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segunda-feira, 13 de maio de 2013

Eu disse Adeus ao Namoro

Dica de livro 

Bom dia gente! Hoje vou deixar uma dica de leitura para vocês.
Não li esse livro ainda, li outro livro do gênero, mas estou pretendendo lê-lo,
ainda mais depois de ler a crítica abaixo. Espero que gostem!

Por Deborah Nascimento


Mas como assim? Essa menina enloqueceu? Eu quero casar! Quero ser companheira, esposa e tudo o mais!
Calma meninas! Eu não vim destruir os sonhos das mocinhas casadouras de plantão, não sou nenhuma feminista contra casais, muito menos sou contra namoros ou casamentos, pelo contrário se existe algo  que defendo é a instituição do casamento. E falando isso, eu parto da premissa, que o namoro cristão visa o casamento.
“Eu disse adeus ao namoro”, é um livro de Joshua Harris, publicado em 2001, pela Editora Atos. Neste livro, Joshua aborda em 4 partes o namoro segundo os padrões de Deus. Aí você se pergunta: Padrões de Deus? Mas a Bíblia não fala nada sobre namoros. Não, não fala, visto que o namoro é uma característica da cultura pós- moderna ocidental, entrementes a Palavra de Deus é muito clara quanto a amor, pureza e responsabilidade.

Segundo, o autor, o que chamamos hoje de namoro cristão é um jogo cujo resultado são corações partidos na nave da igreja aos finais dos cultos. E cá entre nós meninas, por mais piegas que isso possa parecer, se não vivemos, pelo menos presenciamos, alguém ser magoada ou magoado por algum pretenso “amor de sua vida”.

“Todas as decepções do mundo advém da crença de que o amor é basicamente para realização e conforto de si mesmo”, cita Joshua. O que era para ser puro e simples como Jesus, hoje é tratado como entretenimento, pois tudo que nos rodeia seja, música, livros ou filmes nos leva a cenas de paixão, romance e belos vestidos. Enquanto o mundo grita: amor é abraço, beijo, sexo, “Deus nos leva ao pé de um tronco em que um homem nu e sangrando está pendurado e diz: Isto é amor”. Louco né?! E eu sei, que também pode ser pesado, mas como diz a música: a verdade dói, mas liberta.
O livro é repleto de histórias e exemplos de vida, umas inspiradoras, outras que após ler você vai agradecer a Deus a chance de saber, para não cometer o mesmo erro. O fato é que eu nunca vi uma pessoa abordar com tanta sinceridade e coragem o tema, quanto eu vi Joshua Harris relatar neste livro. Não se trata da formula mágica para namorar, casar e ter filhos, mas sim de ao invés de procurar a pessoa certa, SER a pessoa certa, porque pureza se trata de algo muito além do que permanecer virgem.

Eu trouxe um pedacinho do livro que me impactou bastante:

Finalmente chegou – o dia do casamento da Anna, o dia que ela tinha sonhado e planejado por meses. A capela pequena e pitoresca estava repleta de amigos e familiares. Raios de sol penetravam pelos vitrais coloridos das janelas, e a música suave de um quarteto de cordas enchia o ambiente. Anna caminhava pela passarela em direção a David. A alegria tomou conta. Ele segurou a sua mão carinhosamente, e se viraram para o altar.
Mas no momento em que o celebrante começou a conduzir Anna e David nos votos matrimoniais, aconteceu o impensável. Uma garota se levantou no meio  da congregação, caminhou em silêncio para o altar e tomou a outra mão de David. Uma outra garota se aproximou e ficou ao lado da primeira, e depois outra fez o mesmo. Logo, uma corrente de seis garotas estavam ao seu lado enquanto ele fazia o voto para Anna.
Anna sentiu um tremor nos lábios enquanto as lágrimas enchiam os olhos.
-                    Isso é algum tipo de piada? - ela sussurou ao David.
-                    Me... me perdoe, Anna. - ele disse, olhando o chão.
-                    Quem são estas meninas, David? O que está acontecendo? - ela perdeu o fôlego.
-                    São as garotas do meu passado. Ele respondeu com tristeza. - Anna elas não significam nada para mim hoje...mas eu dei uma parte do meu coração para cada uma delas.
-                    Pensei que o seu coração fosse meu. Disse ela.
E é mesmo, é mesmo. Ele implorou. - Tudo o que sobrou é seu.

Toda vez que leio essa parte, me dá um aperto no coração. Quanto do seu coração você ainda tem para dar? Quanto eu ainda tenho para dar? Sinceramente, eu não sei. Não podemos mudar o que já aconteceu, mas podemos contar com a graça para ir além daquilo que parece ser bom, e voltarmos ao que realmente é.

Eu demorei 1 ano para ler esse livro, e ele tem pouco mais de 200 páginas, sendo que a minha média de leitura é de no máximo 1 semana para um livro de 500 páginas (eu gosto muito de ler hehehe). Fui lendo e relendo, parando e digerindo cada frase, cada história, cada referência bíblica, muitas vezes chorando, muitas vezes brava, as vezes incrédula, foi um processo bem interessante. Se tudo pode ser aplicado a todos, eu não sei, acredito que não, pois Deus é tão criativo, que tem uma história diferente para cada um, como disse não tem fórmula mágica.
O que eu sei, é que ao longo desse ano muitas vezes eu ouvi e milhares de vezes, para minha vergonha, eu comparei o amor a “borboletas no estômago”, sendo que dentro do meu coração eu já sabia a definição do amor, e eu posso dizer onde você também pode encontrá-la: 1 Coríntios 13.

“ O amor é paciente, o amor é bondoso. Não inveja, não se vangloria, não se orgulha. Não maltrata, não procura seus interesses, não se ira facilmente, não guarda rancor. O amor não se alegra com injustiça, mas se alegra com a verdade. Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. O amor nunca morre”.

Isso é amor, o amor genuíno de Deus, um tapa na cara do nosso egoísmo. Só porque queremos algo, não significa que temos que ter agora, não significa nem que o teremos. O amor não é uma pressão sobre o que se pode ter, e sim sobre o que se pode dar, não é um ato insano, muito menos uma força que não se possa controlar. Amor é decisão eterna. É espera, lealdade, cumplicidade, fidelidade, e perdão, é se alegrar com a alegria do outro, é sentir a dor do outro como se fosse sua, é passar noites orando por uma vida, é se preocupar com seu bem estar, é querer com todas as suas forças a felicidade de alguém, ainda que essa felicidade não seja proporcionada por você, por mais que você queira. Muitas vezes o amor é sacríficio, não é algo que simplesmente acontece, é resultado de comunhão.
Enfim, se algum dia nós dissemos que o amor acabou, eu me atrevo a dizer que ele nunca existiu, que o máximo que você sentiu foram borboletas no estômago, que por sua vez bateram asas e voaram.
Autor: Vitória Guerra 

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