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- Jovens Adoradores
- Caucaia, Ceará, Brazil
- Somos jovens adoradores e colocamos Deus em primeiro lugar em nossas vidas, seguindo Seu caminho conforme Sua vontade em nós!!!
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sábado, 6 de abril de 2013
Sala Pastoral: "Mas ele(a) não é crente, e aí pastor?"
Olá, amados! Estamos inaugurando hoje uma nova coluna aqui do blog escrita pelo nosso pastor presidente, Fco Erivelto Gonçalves. A coluna que nomeamos de "Sala Pastoral" é um espaço em que os
jovens encontraram respostas para dúvidas e curiosidades sobre diversos assuntos de seu interesse,
embasadas na palavra e vindas de alguém com experiência e conhecimento
necessários para passar confiança no que diz.
Então, sinta-se em uma sala pastoral e tire suas dúvidas.
E nossa primeira pergunta irá tratar de relacionamento misto, entre crentes e não crentes. Além de responder ao problema proposto, o pastor ainda indicou um estudo bíblico que trata a fundo o tema, exemplificando na bíblia uma passagem que fundamenta a sua resposta. Confira:
Por Pr. Erivelto Gonçalves
Questionamento:
Conheci um(a) rapaz/moça muito interessante, mas ele(a)
não é crente. Esse é seu único defeito. Posso namorar com alguem fora da
minha religião? Por quê?
Resposta:
Em toda a história da Bíblia
o Senhor nunca aprovou a união mista. Sempre configurou comportamento
desagradável a Deus tal união.
Alguns que, desobedecendo ao Senhor,
assim procederam sofreram graves consequências espirituais e materiais
e, muitos abandonaram a fé.
As experiências têm sido desastrosas. Não
vale a pena experimentar.
Veja o estudo abaixo:
O Perigo do Casamento Misto (Malaquias 2: 10-12)
Nosso grande inimigo, Satanás, tem uma ferramenta
perigosa usada durante séculos. Ele nunca muda, e sua articulação ainda
funciona como um passe de mágica em nossos dias. Ele a usa para causar
estragos entre o povo de Deus e para tentar impedir o trabalho do
Senhor. Que ferramenta é essa? O casamento misto!
Geralmente
quando você questiona um crente que está prestes a se casar com
incrédulo, as respostas são sempre as mesmas, observe:
“Eu o amo, e o amor é o que realmente importa”.
“Ele prometeu ir a Igreja comigo e as crianças”.
“Se
eu romper com o relacionamento, ele não terá ninguém para conduzi-lo a
Cristo. Além disso, tenho certeza de que ele vai se tornar um cristão”.
“Eu orei sobre isso e senti paz em meu coração de que esta é a vontade de Deus”.
No
entanto, você precisa saber: essa nunca é a vontade de Deus! Deus
deixou bem claro que é pecado para os Seus filhos se casar com pessoas
ímpias. Sendo assim, Deus nunca vai desejar que você peque!
Essa
é a mensagem de Malaquias 2.10-12. Os sacerdotes não viviam da maneira
que Deus havia estabelecido em Sua Palavra e ainda faziam com que muitos
tropeçassem (2.8 e 9). Na verdade, eles estavam se divorciando de suas
esposas judaicas e se casando com mulheres estrangeiras (Ml 2.13-16).
Através do profeta Malaquias, o Senhor adverte ao Seu povo contra o
pecado do casamento misto.
I. O Casamento misto é um pecado contra Deus.
10 Não temos nós todos o mesmo Pai? Não nos criou o mesmo Deus? Por que seremos desleais uns para com os outros, profanando a aliança de nossos pais?
Nosso texto descreve quatro aspectos deste pecado:
A. É um pecado contra a paternidade de Deus.
“Não temos nós todos o mesmo Pai? Não nos criou o mesmo Deus?” (v. 10) – A
palavra “Pai” é provavelmente um paralelo a Deus, de modo que “Pai” se
refere a Deus (cf. 1.6), não a Abraão, como alguns sugerem.[1]
Israel era como filho primogênito de Deus (Êx 4.22; Os 11.1; Am 3.2).
Deus criou e formou a nação de Israel (Is 43.1). Ele estabeleceu uma
aliança com o povo de Israel, destacando-os de todos os outros povos (Dt
7.7). O profeta Isaías refere-se explicitamente ao Senhor como o pai de
Israel: “Mas tu és nosso Pai, ainda que Abraão não nos conhece, e
Israel não nos reconhece; tu, ó SENHOR, és nosso Pai; nosso Redentor é o
teu nome desde a antiguidade” (Is 63.16). Assim, como um Pai
celestial todo-sábio, Deus tem o direito de dizer ao seu povo com quem
eles podem e não podem se casar. Se Judá era o povo escolhido e redimido
por um Deus que se dignou a ser o seu Pai, como é que eles poderiam
abusar desta aliança?
Se você conhece a Jesus
Cristo como Salvador e Senhor, você não é mais o dono de sua própria
vida. Você foi comprado por um alto preço, o sangue de Cristo. Isso
significa que você deve obedecer a Sua santa vontade. Ou seja, você só é
livre para se casar da maneira que Deus estabeleceu em Sua Palavra.
Como veremos mais adiante, Sua vontade é que você se case com alguém
comprometido com o Senhor, e não com um incrédulo.
B. É um pecado contra a santidade de Deus.
“Judá profanou a aliança do Senhor... e o santuário do SENHOR...” (v. 10 e 11) –
Deus é santo, o que significa que Ele é totalmente separado do pecado.
Ele chama o Seu povo para ser santo também (Lv 19.2; 1Pe 1.16). Aqui o
Senhor declara que Judá havia profanando a aliança (2.10) e o santuário
(2.11), literalmente, o lugar santo. Deus havia dito que Ele habitaria
no meio deles e eles seriam o seu povo (Lv 26.11-12).
“... e se casou com adoradora de deus estranho” (v. 11) – Ao se casarem com estrangeiras que adoravam a outros deuses, os Judeus haviam contaminado o local da presença de Deus.
A expressão “adoradora de deus estranho” se refere às mulheres pagãs, que adoravam aos deuses falsos. (Se qōḏeš se refere ao “santuário”, então possivelmente a profanação faz referência ao envolvimento dessas mulheres no culto do templo).[2] Judá profanou a aliança de seus pais ao se casar com a “adoradora de um deus estranho” (2.11).
Você
pode pensar que se casar com um incrédulo é apenas imprudência, ou
talvez um pecado “menor” ou “leve”. Mas Deus declara que eles foram
desleais e que este ato foi uma abominação (2.11). A palavra
“abominação” (tow ̀ebah, em hebraico”) é utilizada em
outros lugares para se referir a idolatria, feitiçaria, sacrifício de
crianças aos ídolos e para homossexualidade (Dt 13.14; 18.9-12; Lv
18.22).
Além disso, a palavra “casar” usada nesta passagem é baal, a forma substantiva do que significa senhor, mestre, marido.[3]
Observe o jogo de palavras: “casou [Baal] com adoradora de um deus
estranho” (2.11). Baal era o deus falso adorado pelos Cananeus e
Fenícios. Esta não foi a primeira vez que Israel tinha cometido o pecado
com as mulheres que adoravam ao deus Baal. Ao longo da história Satanás
tem usado o casamento com incrédulos para transformar a devoção do povo
de Deus.
Casamento Misto no Antigo Testamento
Gênesis
“... Vendo os filhos de Deus que as filhas dos homens eram formosas...” (v. 2) –
Em Gênesis 6, Satanás usou casamento ilícito para corromper o ser
humano, levando ao julgamento do dilúvio. Em Gênesis 24.1-4, Abraão fez o
seu servo jurar pelo Senhor, que ele não iria tomar uma esposa para
Isaque dos cananeus. Duas gerações mais tarde, Esaú casou-se com duas
esposas incrédulas. Ressalta-se repetidamente que essas mulheres
trouxeram tristeza para Isaque e Rebeca (Gn 26.34-35; 27.46; 28.8). Mais
tarde (Gn 34) a filha de Jacó, Diná se envolveu com um homem cananeu.
Seu povo convidou os filhos de Jacó para se “aparentarem” e se “casarem”
com eles e viverem entre eles (Gn 34.9). Em seguida, o filho de Jacó,
Judá, se casou com uma mulher cananéia e começou a viver como um cananeu
(Gn 38).
Se Israel tivesse continuado a se
casar com os cananeus, teria sabotado o plano de Deus de fazer uma
grande nação dos descendentes de Abraão, e para abençoar todas as nações
através deles. Assim Deus soberanamente permitiu que José fosse vendido
como escravo ao Egito, resultando em toda a família de Jacó se mudando
para lá, onde eles, eventualmente, serviram como escravos por 400 anos.
Este tratamento drástico solidificou as pessoas como uma nação separada e
os impediu de casarem com os gentios.
Mais tarde, através de Moisés, Deus advertiu ao povo a não se casarem com os povos da terra (Êx 34.12-16; Dt 7.1-5).
Balaão
Um
dos inimigos mais formidáveis que Moisés teve de enfrentar foi
Balaão, que aconselhou Balaque, rei de Moabe, contra Israel. Deus
impediu Balaão de amaldiçoar Israel. Mas Balaão aconselhou Balaque com
um plano insidioso: corromper as pessoas que você não pode amaldiçoar.
Levá-los a se casarem com suas mulheres moabitas. O plano trouxe muito
danos, até que Finéias tomou medidas ousadas para parar a praga em Isael
(Nm 25.1-9).
Sanção, Salomão, Acabe, Josafá e outros
Ao
longo da história de Israel, o casamento com mulheres pagãs trouxe
muitos problemas. O ministério de Sanção foi anulado através de seu
envolvimento com as mulheres dos filisteus (Jz 16.4-22). As mulheres
estrangeiras perverteram o coração do rei Salomão e o levaram para longe
do Senhor (1Reis 11.1-8). A ímpia Jezabel, uma idólatra estrangeira,
estabeleceu a adoração ao deus Baal, durante o reinado do seu fraco
marido judeu, Acabe (1Rs 16.29-22.40).
O rei
Josafá quase arruinou a nação, unindo seu filho em casamento a Atalia,
filha de Acabe e Jezabel (2Cr 18.1). Os efeitos terríveis deste pecado
não vieram à tona durante a vida de Josafá. Seu filho, Jeorão, que se
casou com Atalia, abateu todos os seus irmãos e levou a nação à
idolatria (2Cr 21). Deus o feriu com uma doença e ele morreu depois de
oito anos no cargo. Seu filho Acazias se tornou rei e durou um ano antes
de ser assassinado.
Em seguida, a ímpia Atalia
executou um terrível plano. Ela abateu todos os próprios netos (exceto
um, que estava escondido) e governou em maldade durante seis anos (2Cr
22.10-12).
Esdras e Neemias
Depois
do cativeiro, quando Esdras ouviu que alguns dos remanescentes tinham
se casado com mulheres estrangeiras, ele rasgou suas vestes, puxou
alguns dos cabelos de sua cabeça e barba, e se prostrou com o rosto em
terra totalmente horrorizado. Isto foi seguido por um tempo de luto
nacional e arrependimento (Ed 9 e 10). Apenas alguns anos mais tarde,
Neemias descobriu que alguns judeus haviam se casado com mulheres
cananéias. Ele argumentou com eles, pronunciou uma maldição sobre eles,
atingiu alguns dos eles, e puxou seus cabelos, chamando suas ações de
grande mal (Ne 13.23-29)! Um dos sacerdotes havia se casado com a filha
de Sambalate, um dos principais inimigos de Neemias no projeto de
reconstrução dos muros de Jerusalém (Ne 4.1-5). O ministério de
Malaquias se encaixa no tempo de Neemias.
Casamento Misto no Novo Testamento
O Novo Testamento é igualmente claro: “Não
vos ponhais em jugo desigual com os incrédulos; porquanto que sociedade
pode haver entre a justiça e a iniquidade? Ou que comunhão, da luz com
as trevas? Que harmonia, entre Cristo e o Maligno? Ou que união, do
crente com o incrédulo? Que ligação há entre o santuário de Deus e os
ídolos? Porque nós somos santuário do Deus vivente, como ele próprio
disse: Habitarei e andarei entre eles; serei o seu Deus, e eles serão o
meu povo” (2Co 6.14-16).
Quando Paulo deu
instruções àqueles que estavam casados com incrédulos (1Co 7.12-16), ele
não estava endossando o casamento misto. Em vez disso, ele estava dando
conselhos para aqueles que se tinham tornado crentes depois do
casamento, mas cujos cônjuges permaneciam incrédulos.
O conceito de “jugo desigual” vem de Deuteronômio 22.10, “Não lavrarás com junta de boi e jumento”.
O boi era um animal limpo para os judeus, mas o burro não era (Dt
14.1-8), e seria errado juntá-los. Além disso, eles têm duas naturezas
opostas e nem sequer trabalham bem juntos. Seria cruel uni-los.[4] Da mesma forma, é errado para os crentes se colocar em jugo desigual com os incrédulos.
Deus
deseja uma linhagem santa, um povo separado e distinto. Isto se aplica
ao compromisso mais solene que você vai assumir na vida, a decisão com
quem você vai se casar. Nunca foi a vontade de Deus que os Seus filhos
se casassem com incrédulos.
A Confissão de Fé de
Westminster declara: “A todos os que são capazes de dar um
consentimento ajuizado, é lícito casar; mas é dever dos cristãos casar
somente no Senhor; portanto, os que professam a verdadeira religião
reformada não devem casar-se com infiéis, papistas ou outros idólatras;
nem devem os piedosos prender-se desigualmente pelo jugo do casamento
aos que são notoriamente ímpios em suas vidas ou que mantém heresias
perniciosas” (Hb 13.4; ITm 4.3; Gn 24.57-58; 1Co 7.39; 2Co 6.14 –
Capítulo XXIV – Do Matrimônio e do Divórcio, III).
Tanto
no Antigo Testamento quanto no Novo Testamento não encontramos esteio
para o casamento misto. Assim, para um crente se casar com um incrédulo é
pecar contra Deus que criou o Seu povo e que os chama para serem
santos.
Se o cristão é submisso a Cristo, não
procurará começar um lar que desobedece à Palavra de Deus. Se você é
solteiro, não case com um incrédulo! Além disso, cuidado com crentes
nominais que afirmam conhecer a Cristo, mas que não estejam
comprometidos em viver em obediência a Ele.
C. É um pecado contra o amor de Deus.
“Judá profanou o santuário do SENHOR, o qual ele ama...” (v. 11) –Lembre-se
do tema de Malaquias, “Eu vos amei, diz o Senhor” (1.2). É por causa do
Seu amor que Deus estabelece tais padrões rígidos de santidade para o
Seu povo. O pecado sempre causa dano. Mas, santidade traz grande
alegria.
Muitas vezes esquecemos que o motivo
por trás de todas as ações de Deus é o Seu grande amor! Nós somos como
crianças rebeldes, que não querem comer alimentos nutritivos, escovar os
dentes ou tomar banho. Assim, fugimos de casa, onde podemos comer toda a
comida que queremos (lixo) e nunca escovar os dentes.
Satanás
sempre tenta você com a promessa de gratificação imediata e a mentira
de que Deus realmente não gosta de você ou Ele não iria mantê-lo de todo
este prazer. Aqui está como isso funciona: você sabe que Deus não quer
que você se case com um incrédulo, mas então aparece alguém tão adorável
que convida você para sair e conversar. Você hesita, mas, em seguida,
racionaliza, o que pode acontecer? Além disso, ninguém na igreja se
interessa por mim! Aliás, não tem ninguém interessante na igreja. Então
você diz sim, você aceita o convite para sair com o indivíduo incrédulo.
Você planeja testemunhar para ele, mas a oportunidade não surge.
Em
seguida, você fica surpreso porque a pessoa não parece com um
incrédulo. Ele ou ela é decente, carinhoso, sensível, meigo, educado e
inteligente. Assim você aceita sair novamente. Então, surge o primeiro
beijo educado na porta. Seus sentimentos crescem mais forte e os beijos
se tornam mais apaixonados. Você se sente amado e especial. Logo, você
está fisicamente envolvido e a sua consciência o incomoda. Mas você
racionaliza novamente, ele vai se tornar um cristão e vou me casar com
ele.
No início deste sutil relacionamento está a
sua rejeição pelo amor de Deus e Sua santidade. Antes de qualquer
relacionamento, você precisa confiar que Deus realmente te ama e sabe o
que é melhor para você. Isso inclui o Seu mandamento de não se casar com
um incrédulo. Se você não quer ir ao altar com um ímpio, não aceite o
primeiro convite para sair.
D. É um pecado sujeito a disciplina de Deus.
12 O Senhor eliminará das tendas de Jacó o homem que fizer tal, seja quem for, e o que apresenta ofertas ao Senhor dos Exércitos.
Toda
desobediência traz consigo o juízo de Deus. Qual foi a consequência que
os sacerdotes e o povo colheram ao se casarem com uma mulher
estrangeira? “O SENHOR eliminará das tendas de Jacó...” (2.12). O
amor de Deus não é incompatível com a sua disciplina. Na verdade, vem
dele: quem o Senhor ama, Ele disciplina (Hb 12.6). Se meus filhos
fizerem algo de errado eu vou discipliná-los. Mas, isso não significa
que eu não os amo.
Malaquias declara que o homem
que cometeu tal ato seria cortado e, possivelmente, a sua família
também. Deus muitas vezes nos deixa experimentar as consequências
naturais de nossos pecados.
Aqueles que se
casaram com mulheres idólatras acreditavam que Deus perdoaria o pecado,
inclusive daqueles que apresentavam a oferta (2.12). Aqui vemos a
epítome da hipocrisia e insensibilidade.[5]
Essa advertência chama a atenção para o julgamento que atingiu o
sacerdote Eli. Ele e sua família foram cortados do sacerdócio, porque
ele se recusou a disciplinar as práticas perversas de seus dois filhos a
respeito de seu serviço Tabernáculo (1Sm 2.29-35).
Isto leva à outra parte da mensagem de Malaquias. Para um crente se casar com um incrédulo não é apenas um pecado contra Deus.
II. O casamento misto é um pecado contra o povo de Deus.
Você
pode até pecar em secreto, mas as consequências, muitas vezes,
atingirão as pessoas que amamos. Na verdade, nossas ações estão
interligadas com a família e a sociedade. Quando pecamos, todo o povo é
afetado (2.10). Existem duas maneiras de ferir os outros crentes quando
você se casa com um descrente:
A. O Casamento misto fere o povo de Deus porque ele banaliza a aliança do Deus vivo com o Seu povo.
Malaquias pergunta: “Por que seremos desleais uns para com os outros, profanando a aliança de nossos pais?” (2.10). A palavra “desleal” (bagad, em hebraico)
está relacionada com a palavra vestir ou cobrir. A ideia é que a
deslealdade envolve engano. Ao se casarem com mulheres estrangeiras, o
povo de Israel cobria ou escondia a aliança com Deus.
É
por isso que quando um crente se casa com um incrédulo deve ser uma
questão de disciplina na Igreja. Se um crente se casa com um incrédulo e
não colhe consequências do seu ato, então os crentes solteiros na
Igreja vão pensar, “ela parece feliz”, “mas eu ainda estou solteira”.
“Nenhum jovem crente está disponível”. “Talvez eu deva me relacionar com
algumas pessoas fora da Igreja, como ela fez”. Cuidado! Paulo declarou:
“Não sabeis que um pouco de fermento leveda a massa toda?” (1Co 5.6).
B. O Casamento misto fere o povo de Deus porque banaliza a aliança do povo com o Deus vivo.
Essa
é a implicação do versículo 12. Essas pessoas pensavam que poderiam
desobedecer a Deus sobre este assunto mais importante e, em seguida,
cobri-lo com alguns sacrifícios e seguir alegremente o seu caminho.
Você
não pode se rebelar contra Deus em uma área tão importante como o
casamento, em seguida, viver como se nada tivesse acontecido, esperando
que Deus o ignore.
O que significa compromisso
com Deus se não afeta o relacionamento mais significativo da vida? Além
de seu relacionamento com Jesus Cristo, nada mais importa do que a
escolha de um parceiro de casamento. Se você vai a Igreja e canta, “Oh,
como eu amo Jesus”, mas se casa com um incrédulo, essa atitude diz que o
seu compromisso com Cristo não faz nenhuma diferença sobre o seu modo
de viver. Diante disto, você destrói o seu testemunho por Cristo diante
dos seus amigos e familiares.
O casamento de
Olivia L. Langdon com o escritor americano Mark Twain é um caso trágico
sobre as consequências de um casamento misto. Olivia Langdon havia sido
criada em um lar cristão por pais piedosos. Mas quando Twain, um crítico
aberto da religião, a convidou em casamento, ela finalmente aceitou sua
proposta, sem dúvida secretamente acalentando a esperança de que ele
poderia ser convertido a Cristo pelo seu exemplo. No começo isso parecia
estar acontecendo. Albert Biglow Paine em sua biografia abrangente de
Twain registra que “sua bondade natural do coração, e, especialmente, o
seu amor por sua esposa, o inclinavam aos ensinamentos e costumes de sua
fé cristã...” Demorou muito pouco por parte de sua esposa em
persuadi-lo e realizar orações familiares em sua casa, a graça antes das
refeições, e a leitura devocional de um capítulo da Bíblia. “Um dos
amigos de Clemens, que sabia que ele era um grande cético, registrou sua
surpresa ao visitar a casa e descobrir Twain orando e participando do
culto familiar”.
Infelizmente, Twain começou a
expressar o desagrado para com o culto e disse a sua esposa, “Livy, você
pode continuar com isso se você quiser, mas devo lhe pedir para me
desculpar. Isto está me tornando um hipócrita. Eu não creio na Bíblia,
ela contradiz a minha razão. Eu não posso sentar aqui e ouvi-la e deixar
de acreditar em tudo o que considero, como você faz, à luz do
Evangelho, a Palavra de Deus”.
Isso por si só
teria sido uma grande tragédia, que deve ter marcado o fim das
esperanças de Olivia para o marido. Mas algo ainda pior aconteceu. A
descrença de Mark Twain teve uma influência desastrosa na vida de sua
esposa, e Olivia gradualmente caminhou da dúvida para a morte de sua
religião. Um dia, quando ela e sua irmã estavam andando pelos campos ela
confessou com tristeza que tinha se afastado de suas visões ortodoxas.
Ela tinha deixado de acreditar em um Deus pessoal que exercia a
supervisão pessoal sobre cada alma humana, disse ela. Anos mais tarde,
em um momento de luto, Twain tentou fortalecer sua esposa com as
palavras, “Livy, se te conforta a inclinar-se sobre a fé cristã, faça
isso”.
Ela respondeu: “Eu não posso, jovem [sua designação favorita para o marido]. Eu não tenho nenhuma”.[6]
Se
você desobedecer a Deus e se casar com um não-cristão, não se engane
com a crença de que você vai ser a causa da conversão dele. Pela graça
de Deus, isso pode, eventualmente, acontecer. Mas, geralmente, não
acontece! Casamentos mistos geralmente terminam em grande infelicidade
ou divórcio. E mesmo que não seja o caso, você certamente vai sofrer por
desobedecer a Deus.
Conclusão:
Se
você, como cristão, já se casou com um incrédulo, então você precisa
arrepender-se sinceramente perante o Senhor, lamentar o fato que você
pecou contra Ele e o seu povo. O verdadeiro sacrifício para Deus é um
coração quebrantado e contrito (Sl 51.17). Então você deve seguir as
orientações de 1Coríntios 7.12-16. Paulo instrui aos crentes em
casamentos mistos a não iniciar o divórcio. Você deve procurar
demonstrar Cristo em casa e sua vida (1Pe 3.1-6), esses são os melhores
sermões!
Se você está atualmente envolvido em um
relacionamento romântico com um incrédulo, quebrá-lo imediatamente,
antes que você fique envolvido ainda mais! Você já pisou em areia
movediça espiritual. O casamento é difícil o suficiente quando ambos os
parceiros estão empenhados em servir a Cristo e a Sua Palavra. Alguém
pode indagar: Mas eu sei de casos em que um crente se casou com um
incrédulo e tudo acabou bem. Sim, Deus é gracioso, muitas vezes em usar
até mesmo os nossos pecados para o bem, quando nos arrependemos. Por
exemplo, algumas pessoas tentam se suicidar, mas Deus em Sua graça e
misericórdia, não permite a concretização deste ato trágico. Mas isso
não significa que Deus vai poupar a vida de todos que desejam se
suicidar. Você só está se dirigindo para uma vida de dor ao se casar com
um incrédulo.
Se você conhece um cristão que
está namorando um incrédulo, compartilhe essa mensagem com ela ou ele.
Se você é pai, comece a clamar a Deus pelo casamento dos seus filhos.
Ore para que Deus conceda aos seus filhos cônjuges piedosos.
Não caia na arapuca milenar de Satanás. Não despreze o amor de Deus por você!
por Rev. Jocarli A. G. Junior
por Rev. Jocarli A. G. Junior
[1] Walvoord, J. F., Zuck, R. B., & Dallas Theological Seminary. (1985). The Bible Knowledge Commentary: An Exposition of the Scriptures (Ml 2.10). Wheaton, IL: Victor Books.
[2] Walvoord, J. F., Zuck, R. B., & Dallas Theological Seminary. (1985). The Bible Knowledge Commentary: An Exposition of the Scriptures (Ml 2.11). Wheaton, IL: Victor Books.
[3] Levy, D. M. (1992). Malachi: Messenger of rebuke and renewal. Bellmawr, NJ: Friends of Israel Gospel Ministry.
[4] Wiersbe, W. W. (1996). The Bible exposition commentary (2Co 6.11). Wheaton, IL: Victor Books.
[5] Levy, D. M. (1992). Malachi: Messenger of rebuke and renewal. Bellmawr, NJ: Friends of Israel Gospel Ministry.
[6] Walter A. Maier, For Better, Not for Worse (Saint Louis: Concordia, 1935), 371.
Fonte: IPB Tabuazeiro
Deus abençoe a todos!
Participe enviando suas dúvidas.
Mande e-mail para jovensadc@hotmail.com ou procure um de nossos blogueiros.
Até a próxima!
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