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Caucaia, Ceará, Brazil
Somos jovens adoradores e colocamos Deus em primeiro lugar em nossas vidas, seguindo Seu caminho conforme Sua vontade em nós!!!
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domingo, 28 de abril de 2013

Para ouvir e meditar...

A vida é uma caminhada. Não podemos pular as etapas. Pode até não fazer sentido no meio do caminho, parecer que Deus não está agindo, mas quando se chega ao destino final desse trecho complicado da história, a vitória é alcançada. Leia a letra desse hino e escute a melodia. 
Acalme seu coração, o final um dia chegará pra você!

 

O Meio da História 

Mara Lima

A vida tem começo, meio e fim
Nela as coisas são assim
Mas quando temos pressa de vitória
Queremos mudar a história
Ver logo o final
Queremos começar construir pelo telhado
Subir uma escada pelo último degrau
Mas esquecemos que uma jornada
Começa pelo primeiro passo
E se desistirmos na metade
Será só mais um fracasso.

Eu sei que no estágio em que você está
As duvidas assaltam pra te fazer parar
É como israel que saiu do egito
Mas ainda não chegou em canaâ
É como davi fugindo do rei saul
Não é mais um pastorzinho
Mas ainda não é rei
Esse é o meio do caminho
É o meio da história
Mas pague o preço nessa trajetória
Sua história de batalha
Será história de vitória.

A fuga de davi culmina lá no trono
A solidão de elias num carro de fogo
O calabouço de josé forma governador
O meio da história pode até ser de dor
Mas pense: como será o final?
É vitória total
O meio da história é de humilhação
Mas o final dela é de exaltação
No meio da história tem preço a pagar
Mas no final dela você vai cantar

Valeu a pena
A dor, a angústia e o choro
Valeu a pena
A dor, a angústia e o choro
Valeu a pena
Pra obter a vitória de Deus suporte o meio da história.


Por Deborah Nascimento
sábado, 27 de abril de 2013

Palavra Jovem

Por Joel Garcia

SE JESUS FOSSE NEOPENTECOSTAL

Se Jesus fosse neopentecostal, não venceria satanás pela palavra, mas teria o repreendido, o amarrado, mandado ajoelhar, dizer que é derrotado, feito uma sessão de descarrego durante 7 terças-feiras, aí sim ele sairia.  (Mt 4:1-11)
Se Jesus fosse neopentecostal, não teria feito simplesmente o “sermão da montanha”, mas teria realizado o Grande Congresso Galileu de Avivamento Fogo no Monte, cuja entrada seria apenas 250 Dracmas divididas em 4 vezes sem juros. (Mt 5:1-11)
Se Jesus fosse neopentecostal, jamais teria dito no caso de alguém bater em uma de nossa face, para darmos a outra; Ele certamente teria mandado que pedíssemos fogo consumidor do céu sobre que tivesse batido, pois “ai daquele que tocar no ungido do senhor”.
(Mt 5 :38-42)

Se Jesus fosse neopentecostal, não teria curado o servo do centurião de Cafarnaum à distância, mas o mandaria levar o tal servo em uma de suas reuniões de milagres e lhe daria uma toalhinha ungida para colocar sobre o paralítico durante 7 semanas, aí sim, ele seria curado. (Mt 8: 5-13)
Se Jesus fosse neopentecostal, não teria multiplicado pães e peixes e distribuído de graça para o povo, de jeito nenhum!! Na verdade o pão ou o peixe seriam “adquiridos” através de uma pequena oferta de no mínimo 50 dracmas e quem comesse o tal pão ou peixe milagrosos seria curado de suas enfermidades. (Jo 6:1-15)
Se Jesus fosse neopentecostal, ele até teria expulsado os cambistas e os que vendiam pombas no templo, mas permaneceria com o comercio, mas sob sua gerência. (Mt 21:12-13)
Se Jesus fosse neopentecostal, quando os fariseus o pedissem um sinal certamente ele imediatamente levantaria as mãos e de suas mãos sairiam vários arco-íris, um esplendor de fogo e glória se formaria em volta dele que flutuaria enquanto anjos cantarolavam: “divisa de fogo varão de guerra, ele desceu a terra, ele chegou pra guerrear”. E repetiria tal desempenho sempre que solicitado. (Mt 16:1-12)
Se Jesus fosse neopentecostal, nunca teria tido para carregarmos nossa cruz, perdermos nossa vida para ganhá-la, mas teria dito que nascemos para vencer e que fazemos parte da geração de conquistadores, e que todos somos  predestinados para o sucesso. E no final gritaria: receeeeeeebaaaaaa! (Lc 9:23)
Se Jesus fosse neopentecostal, não teria curado a mulher encurvada imediatamente, mas teria a convidado para a Escola de Cura para o aprender os 7... veja bem, os 7 passos para receber a cura divina. (Lc 13:10-17)
Se Jesus fosse neopentecostal, de forma alguma teria entrado em Jerusalém montado num jumento, mas teria entrado numa carruagem real toda trabalhada em pedras preciosas, com Poncio Pilatos, Herodes e a cantora Maria Madalena cantando hinos de vitória “liberando” a benção sobre Jerusalém. E o povo não o receberia declarando Hosana! Mas marchariam atrás da carruagem enquanto os  apóstolos contariam quantos milhões de pessoas estavam na primeira marcha pra Jesus. (Mt 21:1-15)
Se Jesus fosse neopentecostal, ao curar o leproso (Mc 1:40-45), este não ficaria curado imediatamente, mas durante a semana enquanto ele continuasse crendo. Pois se parasse de crer.. aiaiaiaia
Se Jesus fosse neopentecostal, não teria expulsado o demônio do geraseno com tanta facilidade, Ele teria realizado um seminário de batalha espiritual para, a partir daí se iniciar o processo de libertação daquele jovem. (Mc 5:1-20)
Se Jesus fosse neopentecostal,  o texto seria assim: “ Mais fácil um camelo passar pelo buraco de uma agulha do que um pobre entrar no reio dos céus” (Mt 19:22-24)
Se Jesus fosse neopentecostal, não teria transformado água em vinho, mas em Guaraná Dolly. (Jo 2:1-12)
Se Jesus fosse neopentecostal, ele teria sim onde recostar sua cabeça e moraria no bairro onde estavam localizados os palácios mais chiques e teria um castelo de verão no Egito. (Mt 8:20)
Se Jesus fosse neopentecostal, Zaqueu não teria devolvido o que roubou, mas teria doado seu ao ministério. (Lc 19:1-10)
Se Jesus fosse neopentecostal, não pregaria nas sinagogas, mas na recém fundada Igreja de Cristo, e Judas ao traí-lo não se mataria, mas abriria a Igreja de Cristo Renovada.
Se Jesus fosse neopentecostal, não diria que no mundo teríamos aflições, mas diria que teríamos sucesso, honra, vitória, sucesso, riquezas, sucesso, prosperidade, honra.... (Jo 16:33)
Se Jesus fosse neopentecostal, ele seria amigo de Pôncio Pilatos, apoiaria Herodes e só falaria o que os fariseus quisessem ouvir. Certamente, Se Jesus fosse neopentecostal, não sofreria tanto nem morreria por mim nem por você...


FONTE: BLOG PÚLPITO CRISTÃO.

Enciclopédia Gospel


Eu, como Cristão, louvo a Deus por tudo que ele fez por mim e continua fazendo. Não porque ele precise do meu louvor, mas porque sou grato ao Senhor Jesus pela sua bondade, misericórdia e graça derramada abundantemente na minha vida.

Por Luis Eduardo 

 

Quem disse que Deus precisa da nossa adoração e do nosso louvor? 

  Como cristão, temos que ter consciência disso, de que Deus não precisa da nossa adoração ou do nosso louvor e que em nada essa devoção mudará quem Ele é, mas como Senhor, Ele permite tal ato. Sabemos que o único que é digno de toda adoração é o nosso Salvador Jesus Cristo e se a nossa prestação de culto realmente é sincera, Ele escutará.

  Mas seria muito ingênuo da nossa parte ao pensarmos que o Senhor precisa disso. Afinal Ele é o Criador, e em nada nossa adoração mudará seu poder. Mas se Deus é Deus e não precisa de nossa adoração, porque então o louvamos? A resposta é muito simples: Como criador do universo e Salvador, Ele não precisa que seres humanos o adorem, mesmo que sejam seus filhos. Ele é sublime e excelso e tudo o que fizermos não chegará nem perto de quem Ele é e em nada o deixará mais forte, mas por nos amar tanto, Ele permite, pois sabe que fará bem para nós mesmos.
  Ele permite que o adoremos, pois sabe da nossa necessidade, pois só através dessa comunhão, podemos entender os propósitos e direções do Espírito Santo em nossas vidas. Ou seja, o Senhor nos ama tanto que quer gerar relacionamento com Ele através da nossa adoração. Isso me faz lembrar aquela música “How He Loves Us”, “Como Ele nos ama”, de John Mark Mcmillan que teve várias versões e traduções, incluindo a do Diante do Trono e tem sido um Hino nas igrejas Cristãs, justamente por nos lembrar do quanto Ele nos ama.
  Louvamos ao Senhor, pois sem nossa fonte de água viva não teríamos vida, viveríamos um dia após o outro sem esperança, sem amor verdadeiro e sem salvação. É por esse amor que o adoramos, não porque Ele precise, mas porque nós precisamos Dele. Estar na presença do Pai é permitir que Ele fale conosco pessoalmente e nos abençoe.
  O Senhor Deus é um Deus vivo e não um deus mitológico da Grécia antiga que precisa de louvores, Ele não é um homem que precisa de fãs e prestígio para alcançar sucesso. Deus, não é um ídolo, ou uma estátua pregada em uma cruz que precisa ser reverenciada, Ele é absoluto e supremo que permite o nosso louvor e adoração e instrui para que possamos permanecer Nele, para Ele permanecer em nós.
“Permaneça em vós o que ouviste desde o princípio. Se em vós permanecer desde o princípio ouvistes, também permanecerei vós no filho e no pai.”. (1 João 2:24).
  Devemos reconhecer que Deus merece sempre o nosso melhor, mesmo que jamais possamos devolver ou oferecer algo que Ele realmente precise. O Senhor sempre nos dá o melhor, que é a sua salvação e graça, o mínimo que podemos fazer é também dar o nosso melhor, que é a nossa vida e a nossa prestação de culto. O que importa é a intenção de um coração adorador.
Sabemos que somente Deus é maior do que tudo e que somente Ele é digno de reverência, e mesmo que não precise, está disposto a receber a adoração e louvor de seus filhos amados. Então vamos adorá-lo de coração?
“Dar-te-ei graças, Senhor, Deus meu, de todo o coração, e glorificarei para sempre o teu nome.”. (Salmo 86:12). 

Por Bruna  Weinrebe

Fonte:http://colunas.gospelmais.com.br/quem-disse-que-deus-precisa-da-nossa-adoracao-e-do-nosso-louvor_5033.html

Sala Pastoral: "Sou crente e fiz coisa errada. Pecado, bebida, namoros indecentes...E aí pastor?"

 A coluna que nomeamos de "Sala Pastoral" é escrita pelo nosso pastor presidente, Fco Erivelto Gonçalves, e se trata de um espaço em que os jovens encontrarão respostas para dúvidas e curiosidades sobre diversos assuntos de seu interesse, embasadas na palavra e vindas de alguém com experiência e conhecimento necessários para passar confiança no que diz.
Então, sinta-se em uma sala pastoral e tire suas dúvidas.

 A pergunta de hoje foi enviada por uma leitora do blog, a Tatiana.
 Confira!


Questionamento: 
Uma vez perguntei a um certo pastor "pequei, bebi muito e namoro pessoas não evangélicas". Ele me disse que isso era normal, que não tinha que me preocupar, pois Jesus ja tinha levado meus pecados na cruz do calvário. Não achei a resposta muito certa. Então me diga: Qual a posição de Deus para isso? Qual minha situação?

Resposta:

Cara irmã,
A paz do senhor Jesus

Estou feliz por você haver conhecido a Cristo Jesus como Senhor e salvador da sua alma. Este foi o primeiro passo. Agora a irmã precisa prosseguir servindo ao Senhor. Servir ao Senhor quer dizer, fazer a vontade d’Ele e a vontade d’Ele é a nossa santificação. “Porque esta é a vontade de Deus, a saber, a vossa santificação”...1Ts 4.3. Quando não conhecíamos ao senhor, nossos membros até poderiam ser usados para a impureza, mas depois de conhecermos ao Senhor eles devem ser utilizados para a santificação. “Falo como homem, por causa da fraqueza da vossa carne. Pois assim como apresentastes os vossos membros como servos da impureza e da iniquidade para iniquidade, assim apresentai agora os vossos membros como servos da justiça para santificação”. Rm 6.19. Porque agora devemos buscar a libertação do pecado. “Mas agora, libertos do pecado, e feitos servos de Deus, tendes o vosso fruto para santificação, e por fim a vida eterna. Rm 6.22.” Porque Deus não nos chamou para a imundícia, mas para a santificação”. 1Ts 4.3.
Também é muito importante lembrar que Deus não nos chamou do mundo de iniquidades para continuarmos nas mesmas iniquidades. Não faria sentido a nossa fé.

O processo da salvação tem uma etapa chamada de REGENERAÇÃO. Veja os versículos a seguir:

Portanto, se alguém está em Cristo, é nova criação. As coisas antigas já passaram; eis que surgiram coisas novas! 2 Coríntios 5:17

...e se revestiram do novo, o qual está sendo renovado em conhecimento, à imagem do seu Criador. Colossenses 3:10

...não por causa de atos de justiça por nós praticados, mas devido à sua misericórdia, ele nos salvou pelo lavar regenerador e renovador do Espírito Santo, Tito 3:5

Todo aquele que é nascido de Deus não pratica o pecado, porque a semente de Deus permanece nele; ele não pode estar no pecado, porque é nascido de Deus. 1 João 3:9.

É verdade que Jesus levou nossos pecados na cruz do calvário, mas disse para a mulher apanhada pecando: “vá e não peques mais” Jo 8. 11.

Assim, quem tem o conhecimento de Cristo quanto mais distante do pecado, melhor.



Obs: caso a irmã queira tirar outras dúvidas, a irmã Débora poderá ajuda-la e vir à nossa clínica pastoral.

Deus te abençoe e proteja
 
Pastor Erivelto
sexta-feira, 26 de abril de 2013

FEIJADEC 2013




VOCÊ É NOSSO 
CONVIDADO(A) ESPECIAL!

Mais informações na nossa Fan Page do Facebook:
quarta-feira, 24 de abril de 2013

A Aliança Perfeita

   No mundo em que estamos vivendo hoje, está bastante difícil do povo de Deus compreender o significado de uma verdadeira aliança com Cristo Jesus. As pessoas estão pensando que uma aliança é a mesma coisa que um contrato. O contrato é humano e pode ser quebrado facilmente. Porém, uma aliança com Cristo exige um compromisso, fidelidade e Ele tem que passar a ser prioridade em nossas vidas. Precisamos sempre estar aos pés de Jesus, fazendo sempre a Sua perfeita e agradável vontade.
 Em tudo o que Ele faz, há glória e grandeza; a sua fidelidade é eterna. O SENHOR não nos deixa esquecer dos seus feitos maravilhosos; ele é bom e tem muita misericórdia. Ele dá alimento aos que o temem e nunca esquece a sua aliança”. Sl 111.3-5
   Deus é sempre fiel em sua aliança para conosco. Ele é um Deus de aliança e um  Deus de promessas. Mas precisamos nos perguntar: também temos tido esse mesmo comportamento de fidelidade? O comodismo, a preguiça, a instabilidade espiritual, a incredulidade, a soberba, a ganância, entre outras, estão cada vez mais presentes dentro das igrejas e faz com que o cristão se afaste da presença do Senhor, desistindo e destruindo uma aliança maravilhosa e perfeita que Jesus Cristo tem para cada um de nós. Para conseguirmos possuir essa aliança, precisamos acreditar que somente Deus poderá nos capacitar para sermos fiéis:
“Dizemos isso por causa da confiança que temos em Deus, por meio de Cristo. Em nós não há nada que nos permita afirmar que somos capazes de fazer esse trabalho, pois a nossa capacidade vem de Deus. É ele quem nos torna capazes de servir à nova aliança, que tem como base não a lei escrita, mas o Espírito de Deus. A lei escrita mata, mas o Espírito de Deus dá a vida” (2Co 3.4-6).
   É por isso que precisamos estar com a Sua Palavra nos nossos lábios e nos nossos corações. Temos livre acesso para adorá-Lo, logo, depende exclusivamente de nós o grau de intimidade e a aliança que queremos ter com o nosso lindo Jesus.
Preciosa, busque ao Senhor enquanto se pode achá-lo, não deixe para depois, pois pode ser tarde. Declare que você pertence a esse maravilhoso Deus. Viva em função Dele, sirva-O com todo o seu amor e de todo o seu coração. Viva verdadeiramente a cada dia, essa perfeita aliança.


Por Rafaela Barbosa



Uma Amizade Verdadeira


Sucedeu que, acabando Davi de falar com Saul, a alma de Jônatas se ligou com a de Davi; e Jônatas o amou como a sua própria alma. (I Samuel 18.1)



INTRODUÇÃO
No dia 20 de julho foi comemorado o dia da amizade, dia em que muitas mensagens foram trocadas entre amigos. Recebi algumas mensagens muito interessantes o que me levou a refletir sobre a amizade verdadeira. Lembrei-me então de dois personagens bíblicos em especial, Davi e Jônatas. A amizade entre Jônatas e Davi era uma aliança de amor, um exemplo de amizade que tem muito a nos ensinar sobre o real significado e importância da amizade verdadeira.
Na literatura das ciências sociais que tratam sobre o tema, a amizade é vista em geral como uma relação afetiva e voluntária, que envolve práticas de sociabilidade e ajuda mútua e necessita de algum grau de equivalência ou igualdade entre amigos.
A Amizade é um bem que infelizmente tem se tornado cada vez mais difícil de ser encontrado. Muitos se chamam amigos, mas a palavra já perdeu muito de seu real significado. 
A palavra amigo é cheia de significado como se pode ver pelo texto de I Sm. 18.1: ”Sucedeu que, acabando Davi de falar com Saul, a alma de Jônatas se ligou com a de Davi; e Jônatas o amou como à sua própria alma.” Esta passagem nos mostra que uma amizade verdadeira é estabelecida por um vínculo muito forte, o vínculo do amor fraternal.        

I – Uma Amizade Verdadeira Pode Trazer Riscos

 
A amizade que nasceu no coração de Jônatas e Davi era algo tão profundo que levou Jônatas a arriscar-se em favor de seu amigo. Em I Sm 20.33 Saul tenta matá-lo por estar defendendo Davi: “Então, Saul atirou-lhe com a lança para o ferir; com isso entendeu Jônatas que, de fato, seu pai já determinara matar a Davi.” Jônatas, que parecia ter dificuldades em acreditar que seu pai ainda queria matar a Davi (I Sm 20.2: “Ele lhe respondeu: Tal não suceda; não serás morto. Meu pai não faz coisa nenhuma, nem grande nem pequena, sem
primeiro me dizer; por que, pois, meu pai me ocultaria isso? Não há nada disso.”), agora tinha motivos de sobra pra crer que Saul estaria pronto a tudo para eliminar Davi, até mesmo matar seu próprio filho. A princípio Jônatas tinha porque duvidar que seu pai ainda quisesse matar Davi, pois ele havia lhe jurado que não o faria (I Sm. 19.6:“ Saul atendeu à voz de Jônatas e jurou: Tão certo como vive o Senhor, ele não morrerá.”). Porém as atitudes de Saul  durante a Festa de Lua Nova não deixavam mais dúvidas de que aquele juramento não seria cumprido.
Jônatas agora sabia que se sua amizade com Davi fosse mantida ele corria risco de vida. Contudo isso não foi razão forte o suficiente para abalar aquela aliança de amor firmada entre Jônatas e Davi. Jônatas não estava disposto a abrir mão desta amizade por coisa alguma.
Davi também correu riscos em virtude de sua amizade com Jônatas. Após a morte de Jônatas Davi procurou saber se ainda havia algum descendente de Saul vivo: Disse Davi: Resta ainda, porventura, alguém da casa de Saul, para que use eu de bondade para com ele, por amor de Jônatas?” II Sm. 9.1. Ao ser informado de que havia um filho de Jônatas vivo Davi o levou para morar no palácio e comer da sua mesa:”Trabalhar-lhe-ás, pois, a terra, tu, e teus filhos, e teus servos, e recolherás os frutos, para a casa de teu senhor tenha pão que coma; porém Mefibosete, filho de teu senhor, comerá pão sempre à minha mesa. Tinha Ziba quinze filhos e vinte servos”.  II Sm. 9.10. O mais comum em uma situação como aquela seria procurar eliminar todos os descendentes de Saul já que estes poderiam procurar promover um levante ou o assassinato de Davi para recuperar o trono, no entanto, Davi ao invés de temer perder o trono e quem sabe a sua própria vida corre o risco por amor a Jônatas. Ë preciso lembrar que Jônatas era amigo de Davi e o amava, mas Mefibosete não necessariamente. 
No Novo Testamento nós também temos o exemplo de Epafrodito que foi outro a não se importar em correr riscos por uma verdadeira amizade. Paulo era acusado de traição ao Império Romano, e esta era uma acusação grave. Paulo poderia ser condenado a morte e, quando um prisioneiro era condenado a morte, quem estava com ele deveria morrer também. Mesmo sabendo disso, Epafrodito abandona sua cidade, sua casa, todos os seus e vai para Roma cuidar de Paulo. Isso é amizade verdadeira, isso é comprometimento. Que coisa maravilhosa é ter amigos assim. Felizes são aqueles que podem ser e contar com amigos deste porte.

II – Uma Amizade Verdadeira Põe seus Interesses Pessoais em Segundo Plano. 
Parece que Jônatas era o príncipe herdeiro pois Saul lhe diz que enquanto Davi vivesse nem Jônatas e nem seu reino estariam seguros (I Sm 20.31: “Pois, enquanto o filho de Jessé viver sobre a terra, nem tu estarás seguro, nem seguro o teu reino; pelo que manda busca-lo, agora, porque deve morrer.”). Davi era portanto uma ameaça a Jônatas e conseqüentemente a toda a sua posteridade já que se Davi assumisse o trono Jônatas não seria o próximo rei, seu filho não seria o príncipe herdeiro e assim por diante. 
No entanto, ao invés de odiar Davi e tentar elimina-lo, ele o ama e protege.
Eliminar Davi não seria difícil já que ele dispunha de informações privilegiadas a respeito de Davi e este confiava nele. Davi fugiria de Saul, mas não de Jônatas. Pior do que um inimigo é um falso amigo. Dizem que um sábio antigo orava pedindo a Deus que cuidasse de seus amigos pois dos inimigos ele era capaz de cuidar. Se Jônatas fosse um falso amigo, se Jônatas se deixasse levar por interesses pessoais Davi estaria correndo serio risco.  E é preciso lembrar que o interesse pessoal de que estamos falando não era uma coisa qualquer, era o trono de Israel. 
Muito triste é quando se confia em alguém, o tem como amigo sincero, como irmão e se vê traído pelo mesmo ter se deixado levar por interesses, por benefícios muito menores que aquele do qual Jônatas estava abrindo mão. Infelizmente isto não é algo incomum. Jônatas sabia que pessoas valem mais que coisas, mais que posição. Para Jônatas o trono não era mais importante que a amizade de Davi.

III – Uma Amizade Verdadeira Está Firmada num Firme e Sincero Amor 
Esta característica da verdadeira amizade é o vínculo da mesma. Foi o amor que moveu Jônatas a por sua vida em risco e com certeza foi um amor sincero e firme que moveu Epafrodito a viajar cerca de 2.000 Km da Macedônia a Roma para cuidar de Paulo, podendo com isso perder muito, inclusive sua própria vida, seja através de um acidente durante a viagem, uma enfermidade contraída - o que acabou acontecendo e quase o ceifou ( Fp 2.27: Com efeito, adoeceu mortalmente; Deus, porém, se compadeceu dele e não somente dele, mas também de mim, para que eu não tivesse tristeza sobre tristeza.) – ou ainda pela condenação de Paulo. 
Foi o amor que moveu tanto Jônatas quanto Epafrodito a deixar interesses pessoais para cuidar dos interesses do objeto de seu amor. Paulo em I Co. 13.4 e 5 diz o seguinte: “O amor ....... não procura os seus interesses, ....” . Isso era uma realidade na vida destes amigos. 
Jônatas estava pronto a abrir mão do trono, enquanto que Epafrodito abriu mão de trabalho, presença da família e dos irmãos da Igreja. Paulo diz que enviou Epafrodito de volta a Macedônia pois este estava com saudades da Igreja ( Fl. 2.25, 26: “Julguei, todavia, necessário mandar até vós Epafrodito, por um lado, meu irmão, cooperador e companheiro de lutas; e, por outro, vosso mensageiro e vosso auxiliar nas minhas necessidades; Visto que ele tinha saudade de todos vós e estava angustiado porque ouvistes que adoeceu.”). Vejam que a amizade era recíproca pois Paulo abre mão de sua ajuda para que ele pudesse visitar os seus e sua igreja. 
Quando o amor fraternal rege os relacionamentos, há paz, respeito, sinceridade, transparência. Aquele amor foi algo tão significativo na vida de Davi e Jônatas que Davi ao saber da morte do Jônatas afirma: “Angustiado estou por ti, meu irmão Jônatas; tu eras amabilíssimo para comigo! Excepcional era o teu amor, ultrapassando o amor de mulheres”. (II Sm. 1.26). 
Lamentavelmente esta passagem, e de modo geral a amizade entre Jônatas e Davi, é muito mal interpretada por alguns que erotizam o amor entre Davi e Jônatas. No Entanto, a luz do ensino geral das Escrituras fica claro que o amor que unia Jônatas e Davi era o amor fraternal.

IV – Uma Verdadeira Amizade é Fiel 
Jônatas e Davi tinham uma aliança. Em I Sm. 18.3 é dito que Davi e Jônatas fizeram aliança (“Jônatas e Davi fizeram aliança; porque Jônatas o amava como a sua própria alma”). A natureza da aliança não é aqui declarada de modo explícito, mas creio que podemos inferir ser uma aliança de amor fraternal, ou seja, uma aliança de amizade. 
Nossa conclusão pode ser atestada pelo que encontramos no capítulo 20 verso 8: “ Usa, pois, de misericórdia para com o teu servo, porque lhe fizeste entrar contigo em aliança no Senhor; se, porem, há em mim culpa, mata-me tu mesmo; por que me levarias a teu pai?” . Ali vemos Davi evocando a aliança entre eles para pedir sua ajuda. Jônatas não se furta da aliança, mesmo sendo aquele um momento muito delicado onde muitas perdas e muita dor poderia ser experimentada, como já pudemos considerar acima. 
Jônatas não só mantêm a aliança como a renova e amplia nos versos 16 e 17:
 “Assim, fez Jônatas aliança com a casa de Davi, dizendo: Vingue o Senhor os inimigos de Davi. Jônatas fez jurar a Davi de novo, pelo amor que este lhe tinha, porque Jônatas o amava com todo o amor da sua alma”. Os versos seguintes mostram que o que havia sido combinado foi fielmente cumprido da parte de Jônatas e a passagem encontrada em II Sm. 9 mostra que Davi foi fiel a aliança que tinha com seu amigo Jônatas mesmo após sua morte. Ao saber que havia um filho de Jônatas vivo providencia para que ele recebesse tudo de que fosse necessário para ele e para os seus (II Sm 9.9, 10: “Chamou Davi a Ziba, servo de Saul, e lhe disse: Tudo o que pertencia a Saul e toda a sua casa dei ao Filho de teu senhor. Trabalhar-lhe-ás, pois, a terra, tu, e teus filhos, e teus servos, e recolherás os frutos, para que a casa de teu senhor tenha pão que coma; porém Mefibosete, filho de teu senhor, comerá pão sempre à minha mesa. Tinha Ziba quinze filhos e vinte servos”) .
Uma verdadeira amizade é marcada pela fidelidade.

Conclusão
Amigo é aquele com quem podemos ser nós mesmos. Ser nós mesmos implica uma apresentação sem reservas e espontânea de si mesmo, sem o autocontrole exigido pelas regras da polidez. Li certa vez que amigo é aquele com quem se pode pensar alto.
Amizade em nossos dias, em muitos casos, significa se aproximar de alguém que pode oferecer algo. Quando não tem mais o que oferecer deixa de ser amigo e aquele que até então não era amigo mas agora tem algo a oferecer, passa a ser o amigo da vez. Salomão fala sobre isso de modo claro em pelo menos duas passagens de Provérbios: Pv. 19.4, 6 – “As riquezas multiplicam os amigos; mas, ao pobre, o seu próprio amigo o deixa... Ao generoso, muitos o adulam, e todos são amigos do que dá presentes”.
O cachorro e o gato são interessantes ilustrações do que acabamos de dizer:  
 Alguém já viu andarilhos ou moradores de rua com gatos? Certamente não, mas todos já os vimos com cachorros. Um cão morre de fome ao lado de seu dono, mas não o abandona, enquanto que o gato segue o primeiro que lhe oferecer comida. Vê-se que quando alguém quer ofender um falso amigo chamando-o de cachorro comete uma grande injustiça (com os cachorros, é claro).
Que tipo de amigo você tem sido e que tipo de amigos você tem ao seu redor? Que Deus faça de nós amigos de verdade e assim também nos dê amigos com quem tenhamos uma real aliança de amor fraternal.
Só pode ser amigo de verdade aquele que confia no Senhor, aquele que sabe que Deus está no controle de todas as coisas e que cuida dos seus. Em Pv. 29.25 encontramos as seguintes palavras: “Quem teme ao homem arma ciladas, mas o que confia no Senhor está seguro”. Quem confia no Senhor não precisa de armações, associações com falsas amizades pois ele tem a sua vida confiada co Senhor. Só este consegue ser amigo de verdade, sem medo de ser traído, sem medo de ser passado pra traz, sem busca de interesses pessoais.
 
“Em todo tempo ama o amigo, e na angustia se faz o irmão” Pv. 17.17

Rev. Welerson Alves Duarte
Terceira IPC de Guarulhos


MichelPlatiny =)
segunda-feira, 22 de abril de 2013

Não espere!


A espera é um tema que tem estado em alta nos últimos anos no meio jovem cristão. Principalmente em se tratando de relacionamentos. Uma mobilização nacional invadiu as redes sociais. A tag #EuEscolhiEsperar virou notícia na imprensa por se tornar um dos assuntos mais tiwttados no Brasil. Então, não vou lhe falar pelo que esperar, já que todos nós sabemos. Vamos conversar hoje sobre o que não esperar.

Não espere!

Não espere por uma espera fácil! Esperar sempre é difícil, ainda mais no mundo de hoje. Algumas pessoas dizem que esperam, quando na verdade estão desesperançosas e impacientes.

Não espere por aplausos pela sua escolha! Quando você renuncia ao pecado e escolhe esperar, ninguém está lá pra aplaudir a sua recusa. Quando você resiste as tentações e conquista cada vitória contra a ansiedade de joelhos, buscando forças, ninguém está lá te vendo. É só você e Deus. Portanto, não espere ser aplaudido por isso. Pelo contrário, muitos vão te criticar por não entender seus princípios e escolhas.

Não espere por um conto de fadas! Eles não existem. O que existe é algo muito melhor, que é a realidade da sua benção. Sonhe sim! Mas sonhe aos pés do Senhor, com as promessas reais que Ele te fez. De joelhos no chão você não cai e quebra a cara.

Não espere pelo homem! Você nunca vai sair do canto se colocar sua esperança em pessoas falhas. Elas vão acabar te decepcionando por não serem perfeitas. Se você colocar seu tudo nas mãos de alguém, pode perder tudo de uma vez. Peça a direção de Deus para não fazer essa bobagem; se seu coração estiver Nele, sempre estará seguro.

Pode até parecer que você não está saindo do canto, mas na verdade você já foi mais longe do que imagina.

E, finalmente, em quem, o que, como, porque esperar...

Somente em Deus, ó minha alma, espera silenciosa, porque dele vem a minha esperança. Salmos 62: 5

Por Deborah Nascimento
domingo, 21 de abril de 2013

Pelo Direito de Discordar!



Olá, Povo abençoado!
Gostaria nesta oportunidade de compartilhar com vocês um texto maravilhoso de um pastor, que gosto e que tem o pensamente bem interessante do qual concordo e tenho também, como alguém critico que sou! Pastor Ariovaldo Ramos escreve um texto que fala sobre "o direito de discordar", sobre um dos assuntos mais midiático e 'evangéliático' do momento o caso "Feliciano". Por gentileza pelo MEU direito de discordar, gostaria de convidá-los a leitura maravilhosa desse texto. E por gentileza medite nisto! 



Fui advertido de que nesse momento, que estamos vivendo na Igreja evangélica brasileira, discordar do Presidente do CDHM, em exercício, é concordar com o movimento GLBTS, e vice versa.

Discordo!

Eu respeito o irmão e oro por ele, mas, discordo da forma como o Deputado está conduzindo o mandato que recebeu de seus eleitores.

Eu respeito os seres humanos que optaram pela homossexualidade, mas, entendo que os direitos que estão a reivindicar já estão contemplados nos direitos da pessoa humana, cobertos por nossa constituição, e que o que passa disso constitui reclamos por privilégios, o que não é passível de ser concedido numa democracia, sob pena de contradize-la.

Eu respeito o direito das uniões homossexuais terem garantida, pelo Estado, a preservação do patrimônio, por eles construídos, quando da separação ou do falecimento de um dos membros da união. Entretanto, discordo que seja possível transformar uma união voluntária de duas pessoas do mesmo sexo, a partir de opção comum e particular, em casamento, pois isso insinua haver um terceiro gênero na humanidade, o que não se explicita na constituição do ser humano. Assim como não entendo que a conjunção da maternidade e da paternidade, necessária para um desenvolvimento funcional do infante humano, seja substituível por mera boa vontade.

Eu respeito e exerço direito de pregar o que se crê, mas discordo do pregador, quando diz que Deus matou John Lennon ou aos Mamonas Assassinas, por terem desacatado o Altíssimo, como se o pecado humano não o fizesse desde sempre. A Trindade matou a todos os que a desacatam, em todo o tempo, no sacrifício do Filho, manifesto por Jesus de Nazaré (1Pe 1.18-20), na Cruz do Calvário, oferecendo a todos o perdão e a ressurreição.

Eu respeito o direito de ter religião e o reivindico sempre, mas, discordo de tachar como agentes do inferno quem não concorda com o que penso, como se Deus, por sua graça, não estivesse, desde sempre, cuidando que a raça humana não sucumbisse à rebeldia inerente à sua natureza, o que explica o triunfo do bem frente a maldade explícita. Por isso discordo do pregador quando afirma que o sucesso de um artista, a quem Deus, por sua graça, cumulou de talentos, como Caetano Veloso, só se explique por ter feito pacto com o diabo. Como se ao adversário de nossas almas interessasse qualquer manifestação do Belo.

Eu respeito e pratico o direito ao livre exame das Escrituras Sagradas, conquistado pela Reforma Protestante, e, por isso, enquanto respeito o direito do teólogo expressar suas conclusões, discordo do teólogo quando suas considerações sobre o significado de profecias do texto que amo e reverencio, não corresponderem ao que entendo ser uma conclusão pautada pelas regras da interpretação bíblica, assim como, no meu parecer, ferirem a uma das maiores revelações desse Livro dos livros: Deus é Pai de todos, está em todos e age por meio de todos (Ef 4.6).

Reconheço a qualquer ser humano o direito de protestar contra o que não concorda, mas, nunca em detrimento do direito do outro, o que inclui o direito ao culto. Uma coisa é discordar do político outra coisa é cercear o direito do religioso, e de quem o convide para participar de um culto da fé que pratica. Uma coisa é denunciar o político por suas posturas, outra, e inadmissível, é atentar contra a integridade física ou emocional dele e dos seus.

Não admito, contudo, como cristão, ser sequestrado no direito de discordar, ou ser tratado como se fosse refém das circunstâncias, sejam elas quais forem. Foi para a liberdade que Cristo nos libertou (Gl 5.1).

Lamento que haja, entre os cristãos, quem trate a nossa fé como se fosse frágil e necessitada de proteção. Nossa fé foi preponderante na construção do Ocidente, e resistiu às mais atrozes perseguições.

Nós sempre propugnamos pela liberdade. Nós impusemos a Carta Magna ao Principe John, na Inglaterra; construímos o Estado Laico na revolução americana, quando, numa nação majoritariamente cristã, todas as confissões religiosas foram tidas como de direito. Nós lutamos entre nós pelo fim da escravidão, seja na guerra da Secessão, seja por meio de Wilberforce, premier Inglês, e de tantos outros movimentos. Nós denunciamos e enfrentamos os que entre nós quiseram fazer uso da nossa fé para legitimar a opressão. Os maiores movimentos libertários nasceram em solo cristão, e mesmo quando renegavam ao que críamos, não havia como não reconhecer a nossa contribuição à emancipação humana.

Nós construímos uma sociedade de direitos, lutamos por e reconhecemos direitos civis, e não podemos abrir mão disso; não podemos abrir mão da civilização que ajudamos a construir e a solidificar, onde mulheres, homens e crianças são protegidos em sua integridade e garantidos em seus direitos. Na democracia que ajudamos a reinventar, onde cada ser humano vale um voto, tudo pode e deve ser discutido segundo as regras da civilidade.

Nossa fé foi construída por gente que foi a toda luta que entendeu justa, pondo em risco a própria vida, e por mártires, por gente que se recusou a matar, por gente que não capitulou diante do assassínio, pois nós cremos que Deus é amor, e que o amor de Deus é mais forte do que a morte (Rm 8.38). E por amor a Deus e ao seu Cristo lutamos pela unidade e pela liberdade da humanidade.



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Na Paz daquele que nos dá o Direito de Discordar e nos dá o Espírito Santo para nos esclarecer e nos instruir!

John'Alves
Vice Coordenador e Blogueiro